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Fernando Pinto reduziu prejuízos mas ainda não garantiu futuro da TAP

«…TAP continua débil
O plano avançou e a TAP alcançou resultados positivos em 2003, mas depressa sentiu nova turbulência com a escalada do preço do petróleo. E, cinco anos mais tarde, já com a brasileira VEM e a companhia de aviação regional Portugália na carteira, o grupo tombou para um prejuízo-recorde de 285 milhões de euros. O tema da injecção de capital voltou à ordem do dia, mas sem possibilidade de bater novamente à porta do accionista, já que a União Europeia proíbe, desde 1994, auxílios estatais às companhias de aviação.
Os olhos de Fernando Pinto vêem uma empresa que “cresceu muito, mais do que duplicando a sua dimensão, que se renovou e reposicionou estrategicamente”. Em parte, têm razão. Hoje, a TAP tem mais trabalhadores, receitas, passageiros, rotas e aviões.
Porém, foi esmagando os capitais próprios, agora nos 204,6 milhões negativos. E, além de uma privatização por resolver, tem pontas soltas na manutenção e no handling, que dão pelo nome de ex-VEM, onde continua a saga pela redução de custos, e Groundforce, que terá obrigatoriamente de vender, mesmo que com prejuízo.
Só estes dois negócios foram responsáveis por perdas de 40,2 milhões de euros, no primeiro semestre de 2010, o que fez o resultado líquido do grupo derrapar para prejuízos de 79 milhões, também por causa dos estragos causados pela erupção de um vulcão na Islândia. Um número que pode pôr em causa a promessa de regressar aos lucros…»

Raquel Almeida Correia, texto publicado no jornal “Público
(24 Outubro 2010)

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