O Newark Liberty International Airport (EWR), no estado de New Jersey, fica a cerca de 14,5 km de Manhattan e enfrentou nas últimas semanas um período caótico com falhas de equipamento, obras na pista e falta de pessoal no controlo de tráfego aéreo. A Administração Federal de Aviação (FAA) ordenou a redução do número de voos para um máximo de 28 aterragens e 28 descolagens por hora, até que as obras na pista 4L/22R fiquem praticamente concluídas, o que deverá acontecer até 15 de Jjunho. Depois dessa data, o limite passará para 34 voos por hora, até 25 de outubro. Em condições normais, o aeroporto de Newark tem capacidade para 77 voos por hora.
As operações no aeroporto internacional de Newark (EWR), um dos principais a servir a cidade de Nova Iorque, melhoraram significativamente depois de o governo federal ter imposto cortes nos voos, na sequência de várias perturbações, afirmou esta quarta-feira o secretário dos Transportes dos EUA, Sean Duffy.
Newark é um importante hub da companhia aérea United Airlines, responsável por quase 70% dos voos no aeroporto. A United já reduziu significativamente o número de voos ali operados.
No ano passado, a FAA transferiu a gestão do espaço aéreo de Newark para a cidade de Filadélfia, para lidar com os problemas de pessoal e o congestionamento na área de Nova Iorque, que também inclui os aeroportos de LaGuardia (LGA) e John F. Kennedy (JFK). No entanto, o centro de controlo em Filadélfia tem enfrentado vários problemas técnicos. Duffy explicou que a FAA lançou uma atualização de software para resolver uma falha de comunicação e que a Verizon melhorou uma das linhas de telecomunicações da FAA, tornando-a mais resistente a falhas. Foi também instalada uma nova linha de fibra ótica entre Nova Iorque e Filadélfia, que deverá estar operacional no início de julho. Nas últimas semanas, Newark chegou a registar atrasos de mais de cinco horas e dezenas de voos cancelados ou adiados por dia.
Duffy voltou a apelar ao Congresso para que aprove dezenas de milhares de milhões de dólares para a construção de um novo sistema de controlo de tráfego aéreo. “Preocupa-me que surjam mais casos como o de Newark,” alertou o responsável.
A nível nacional, a FAA tem um défice de cerca de 3.500 controladores de tráfego aéreo face aos níveis considerados ideais.
No sector que gere o espaço aéreo de Newark, deveriam estar 38 controladores certificados, mas apenas 22 estão atualmente ao serviço — seis deles de baixa médica ou por stress, disse Duffy. Outros 16 controladores estão ainda em formação, com certificações a serem atribuídas de forma gradual.
A United Airlines com a primeira rota directa entre Faro e Newark (Newark Liberty International Airport), na mesma semana em que a TAP também estreou duas novas rotas com os Estados Unidos: Lisboa(LIS)-Los ...