«Uma operação especial de Carnaval já está em curso nos principais aeroportos brasileiros para dar suporte à elevada oferta de voos durante o feriado prolongado
e vai se estender até o próximo sábado, dia 9. As empresas de ground handling associadas à Abesata montaram um esquema especial de trabalho e de apoio recíproco para atender aos voos extras que estão sendo oferecidos pelas companhias aéreas e ao grande número de passageiros que vai viajar neste Carnaval.
Na semana passada, na reunião da Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias) ficou definido o prazo da operação de Carnaval e também quando começa uma nova operação especial para atender à demanda ampliada da Copa América. “Além do Carnaval, vamos ter operação especial também a partir de maio pois de 14 de junho até 7 de julho o Brasil vai acolher a Copa América de futebol e devemos dar suporte aos voos extras em função dos jogos”, disse o presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel. A abertura dos jogos será em São Paulo e a final, no Rio de Janeiro, no Maracanã.
Durante o período de carnaval haverá um monitoramento especial de pontualidade e satisfação dos passageiros nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, Recife e Salvador. “O trabalho colaborativo de todos os envolvidos para a operação nos aeroportos têm sido o segredo do sucesso nos últimos anos”, resume Miguel. E complementa: “Não se pode esperar bons resultados do transporte aéreo se a indústria não olhar com especial atenção ao segmento dos serviços auxiliares”.
O Brasil fechou o ano de 2018 com a marca de 40% dos serviços em solo sendo realizados por empresas especializadas, as chamadas Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo). Um crescimento de 30% em relação ao percentual registrado em maio de 2016, quando a Abesata publicou uma edição do panorama geral do setor.
A expansão das Esatas nos últimos anos no Brasil tem sido muito significativa. Tanto que atraiu aventureiros de outros segmentos, nocivos à aviação, além é claro de players mundiais que têm colaborado com suas experiências no setor, presentes também nos principais aeroportos do globo. A privatização dos aeroportos, na contramão das previsões dos especialistas, impulsionou o setor, pois os serviços em solo, que podem ser realizados por companhias aéreas (internalizados), por operadores aeroportuários (no caso de raio x, inspeção de bagagem e terminal de carga) ou pelas Esatas, se mostraram mais eficazes nas mãos destes. Em todo Brasil, existem hoje 122 Esatas.
Nova operação especial começará em breve para dar suporte à Copa América 2019.»
artigo publicado na página de internet “Abesata“
(4 Março 2019)
A Latam anunciou a continuidade do processo de transferência dos serviços operação de Ground Handling (rampa, limpeza e GSE) para empresas especializadas. ...