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Brasil – Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) 5 anos de atividade

«A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) está completando 5 anos esta semana e celebra a data com muitas conquistas para o segmento de ground handling. Só em termos de associados, a entidade nasceu com 5 sócios fundadores e hoje já abriga 12 empresas.

Em 2013, eram 11.500 empregos diretos agora já são mais de 24.500 em todo Brasil.
Mas não foi só em tamanho que a entidade cresceu, mas principalmente em representatividade para o setor. “A associação e consequentemente o segmento de serviços auxiliares é hoje reconhecido não só junto aos órgãos reguladores e autoridades, mas também diante das companhias aéreas e aeroportos, e isso é fundamental”, disse Rubens Pereira Leitão Filho, da Orbital.
Para Renata Darakjian, presidente da Swissport, faltava ao segmento de serviços auxiliares uma representatividade à altura de uma associação. Não tinha quem cuidasse dos interesses que são comuns e importantes para a indústria da aviação antes da Abesata. Hoje a entidade participa da maior parte dos conselhos e atividades do setor, incluindo a Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), um fórum consultivo e deliberativo composto por representantes de nove diferentes órgãos do Governo Federal, que trabalham diretamente na gestão do transporte aéreo do país. Desde 2015, a ABESATA passou a ter assento como titular do Conselho Consultivo da ANAC. A entidade também está conectada com as associações de de ground handling da Europa e dos Estados Unidos, sendo filiada também à ASA (Airport Services Association).
Francisco Gonçalves, da Proair, vai mais longe e diz que o trabalho da Abesata ao longo destes cinco anos beneficiou até o passageiro. “A organização do setor melhorou, padronizamos certos procedimentos, incluindo alguns operacionais, e trabalhamos para combater a precarização do ground handling. As empresas que não tinham condição nenhuma de estar no mercado perderam competitividade e foram obrigadas a sair de cena. Nosso desafio agora, para os próximos anos está na especialização cada vez maior do segmento, pois com a nova lei trabalhista, as esatas (empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo) podem oferecer todo tipo de serviço em solo sem qualquer tipo de insegurança jurídica.”
Alguns fatores permitiram o crescimento da Abesata acima de 100% mesmo em tempos de crise. Entre eles, a chegada do capital estrangeiro ao setor, o que garantiu uma confiabilidade maior para as companhias aéreas na hora de entregar o handling a uma empresa especializada. A popularização cada vez maior do transporte aéreo, que fez que o custo se tornasse fundamental para a operação. E ainda a privatização dos aeroportos, pois as concessionárias chegaram ao mercado com baixa expertise em várias áreas e preferiram contratar os serviços especializados das esatas. “Ao longo dos 5 anos, tivemos momentos fundamentais para a aviação brasileira, como as Olimpíadas no Rio de Janeiro e a Copa do Mundo, com desafios operacionais únicos. O ground handling através da Abesata participou de tudo, do planejamento ao centro operacional para tomada de decisões em tempo real”, finalizada Ricardo Miguel, presidente da Abesata.»

Daya Lima, artigo publicado na página de internet “Segs”
(9 Agosto 2018)

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