«Crise na Malaysia Airlines pode levar ao despedimento de milhares de trabalhadores. Os números divergem entre os quatro e os seis mil trabalhadores. O certo é que o plano de reestruturação da Malaysia Airlines, que será conhecido ainda esta semana, trará despedimentos em massa, cancelamentos de rotas e a provável substituição do actual presidente executivo e até do nome da companhia, cuja crise se intensificou após o desaparecimento do voo MH370 e o abate do MH17, no curto espaço de quatro meses.
Já há vários anos que a transportadora aérea seguia uma rota de turbulência financeira, acumulando três anos consecutivos de prejuízos, que atingiram quase mil milhões de euros entre 2011 e 2013. Mas as tragédias que vitimaram 537 pessoas a 8 de Março e a 17 de Julho agudizaram a já frágil situação da Malaysia Airlines, que não soube responder à concorrência que se impôs na região, especialmente das companhias low cost.
Nesta segunda-feira, as agências Bloomberg e Reuters levantaram o véu às grandes linhas do plano de reestruturação que o principal accionista da empresa, o fundo soberano malaio Khazanah Nasional, se comprometeu a apresentar até ao final de Agosto. De acordo com a Bloomberg, a intenção é cortar entre três a quatro mil postos de trabalho, mas a Reuters diz que a fasquia poderá subir até aos seis mil. Neste momento, a transportadora aérea emprega cerca de 20 mil pessoas.
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«A Emirates Airlines está a estudar o corte de até 30.000 postos de trabalho para reduzir custos, devido ao impacto do novo coronavírus. ...