«Foi inaugurada, na presença do Presidente Manuel Pinto da Costa, a nova pista do aeroporto da Ilha do Príncipe, que com 1750 metros de comprimento pode doravante acolher aviões de médio porte.
A obra que custou 16 milhões de euros, foi financiada pela empresa HBD Boa Vida, do milionário sul-africano Mark Shuttleworth (o Bill Gates africano ou o Homem da Lua, como é conhecido, por ter sido o primeiro turista espacial africano), que assinou com o governo regional do Príncipe um acordo para o desenvolvimento do turismo sustentável até 2019, orçado em 70 milhões de euros.
José Cassandra, Presidente do Governo Regional da Ilha do Príncipe, considera que a par da construção de um porto acostável de que a ilha carece, “a nova pista que acabamos de inaugurar, vem não só ajudar a desencravar, a desagravar os custos da dupla insularidade, mas também aumentar o fluxo de pessoas entre as ilhas por um lado e por outro a ligação do Príncipe com a sub-região vai ser mais fácil, a vinda de mais turistas para o Príncipe…consequentemente São Tomé e Príncipe vai ganhar uma infraestrutura aeroportuária… para permitir o desenvolvimento que nós aqui pretendemos “.
O objectivo de “Tozé” Cassandra é através da compra de aeronaves de médio porte, tipo ATR, conseguir baixar o preço das viagens inter-ilhas, que hoje “é caríssimo, 220 euros para 35 minutos de viagem, mesmo para os turistas é caro”, mas também abrir o aeroporto do Príncipe a outras companhias.»
Isabel Pinto Machado, artigo publicado na página de internet “Rfi Português“
(27 Outubro 2015)
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