Pista73

«Os turistas que viajam para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, terão uma nova opção a partir do dia 27 de outubro, quando tem início a operação de passageiros do aeroporto Al Maktoum International.
Embora a expectativa é que no início essa alternativa atenda a 7 milhões de passageiros por ano – aproximadamente a mesma capacidade do aeroporto de Curitiba, no Paraná –, as obras de expansão deverão elevar esse número para 160 milhões de passageiros ao ano até 2020. Com isso, o aeroporto de Dubai se tornará o maior do mundo em capacidade de passageiros.
O Al Maktoum já está em operação para o transporte de cargas desde 2010. Ele está localizado no complexo comercial, logístico e residencial Dubai World Central e, só em setembro de 2013, recebeu autorização para operar voos de passageiros. Ainda não estão definidas as companhias que irão operar na primeira fase, mas a expectativa é que sejam as de baixo custo, como a húngara Wizz Air.
Após todas as obras, o novo aeroporto terá quatro terminais de passageiros, cinco pistas e, além de capacidade para até 160 milhões de passageiros ao ano, poderá transportar até 12 milhões de toneladas de carga – atualmente, o movimento de carga é de 600 000 toneladas ao ano.
A cidade de Dubai já é o principal ponto de ligação (hub) do Oriente Médio, mas quem faz esse papel hoje é o aeroporto Dubai International, que deve transportar 65,4 milhões de passageiros em 2013, um crescimento de 13,7% em relação ao movimento de 2012. A tendência é que parte desse fluxo seja absorvida pelo novo aeroporto.
A expectativa é que, até 2015, o Al Maktoum se torne o aeroporto mais movimentado do mundo – posto que hoje pertence ao aeroporto de Atlanta, noa Estados Unidos, com 95 milhões de passageiros anuais. Na região, as principais concorrentes são os aeroportos do Catar e de Istambul, na Turquia, que está construindo um aeroporto de seis pistas e com capacidade para até 150 milhões de passageiros por ano – o atual, também na capital turca, transportou 45 milhões de passageiros em 2012.»

Ana Paula Ribeiro, artigo publicado na página de internet “Exame”
(24 Outubro 2013)