O primeiro serviço direto da Emirates Airline entre o Dubai e Auckland será uma das maiores rotas aéreas do mundo em termos de distância, mas graças à utilização de tecnologia inteligente e de um fantástico planeamento, os passageiros vão conseguir chegar ao seu destino o mais rapidamente possível. A Emirates vai utilizar rotas flexíveis, que poderão variar diariamente, tirando a maior vantagem possível de ventos favoráveis e evitando ventos contrários de forma a reduzir o tempo de voo.
Esta tecnologia comprovada, combinada com a eliminação de uma escala na Austrália, poderá reduzir a duração do voo em mais de três horas. Tudo isto significa não só boas notícias para os passageiros, mas também resultará num aumento considerável de poupança de combustível – um foco ambiental para a Emirates.
A companhia aérea inicia o seu serviço direto entre o Dubai e Auckland no dia 01 de Março de 2016, fazendo com que muitos dos 39 destinos Europeus da Emirates, bem como as 38 cidades da África e do Golfo, fiquem à distância de uma ligação do Dubai.
O novo serviço será operado por um Boeing 777-200LR e deverá demorar por norma menos de 16 horas a chegar do Dubai à Nova Zelândia e 17 horas e 15 minutos na direção inversa.
“A Emirates continua a investir em tecnologias inovadoras e a utilizar as melhores práticas para otimizar os nossos sistemas de planeamento, encontrando as melhores rotas tendo em consideração as condições climatéricas para garantir uma redução do tempo, combustível e emissões durante a viagem, sem que isso comprometa a segurança e conforto dos nossos passageiros e tripulação”, refere Geoff Hounsell, VP Flight Operations Support Services and Air Traffic Management da Emirates. Novas opções de rotas flexíveis têm sido um foco para a companhia aérea e para os seus parceiros- Airservices Australia e Airways New Zealand.
A maioria dos voos operados pelo Boeing 777-200LR será gerida pelo espaço aéreo Australiano, onde a Emirates tem trabalhado com a Airservices Australia durante a última década para otimizar rotas, utilizando a tecnologia que será aplicada na rota direta para Auckland.
“A Airservices Flex Track e UPRs vão ajudar a Emirates a concretizar poupanças significativas de combustível, reduzir a sua pegada verde em termos de emissões de combustível e ainda o tempo de voo através de variações sazonais e diárias baseadas no posicionamento das asas do avião de acordo com ventos favoráveis”, refere Greg Hood, Executive General Manager, Air Traffic Control. O Boeing 777-200LR tem o mesmo tamanho de asa que o seu “primo” Boeing 777-300ER mas consegue voar até às 8.400 milhas náuticas transportando um total de 266 passageiros- oito em Primeira Classe, 42 em Classe Executiva e 216 em Classe Económica.
O voo direto será servido por 13 tripulantes de cabine e quatro pilotos permitindo que existam períodos de descanso.
A Emirates tem uma frota de 249 aviões, incluindo 74 Airbus A380 e 150 Boeing 777, entro os quais 10 Boeing 777-200LRs.
O voo será operado por um Boeing 777-300ER da Emirates numa configuração de três classes, com oito suites privadas em Primeira Classe, 42 lugares em Classe Executiva e 310 em Classe Económica. ...