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Continente africano mais aberto às companhias de aviação

«O ministro dos transportes angolanos, Augusto da Silva Tomás, revelou hoje, em Malabo, Guiné Equatorial, que o continente africano está a tornar-se aberto para as companhias de aviação, ajudando a ser um dos mercados aéreos que mais rapidamente cresce no mundo.
Augusto da Silva Tomás, que falava na Reunião dos Ministros Responsáveis pela Aviação Civil da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), afirmou que grandes companhias do Golfo Pérsico estão a liderar o processo, dando como exemplo a Qatar Airways, a Emirates do Dubai e a Etihad Airways de Abu Dhabi, que concentram as suas atenções no mercado africano.
De acordo com o ministro, as empresas americanas que nunca ofereceram voos para África, estão agora a descobrir o continente.
O governante adiantou que companhias europeias, que até recentemente eram as únicas que ofereciam conexões para muitos países africanos, perdem progressivamente terreno.
“Num sinal de renovação da região, um número crescente de companhias aéreas locais está a expandir as suas operações, embora a competição com os gigantes globais esteja a mostrar-se difícil”, disse o governante.
Para o ministro, embora a percentagem de acidentes aéreos em África, tenha diminuído, nos últimos anos, devido, entre outras razões, às atitudes firmes das autoridades aeronáuticas e reguladoras africanas, com o apoio da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) e através do seu plano global sobre a segurança da aviação no continente, a cultura de segurança do transporte aéreo, nas suas componentes Safety e Security tem que ganhar dia a dia mais terreno no nosso continente.
O ministro reconheceu que vários estados africanos, membros da ICAO, estão afectados por embargos determinados pela União Europeia, em consequência de dúvidas nos trabalhos de supervisão e padrões de segurança.
Referiu que fazem parte também das razões apresentadas para o embargo imposto pela União Europeia, a algumas companhias aéreas africanas, os procedimentos de manutenção e de treino não aceites ou não reconhecidos pelas organizações internacionais de supervisão que tratam da segurança da aviação, nos seus territórios.
Salientou que o crescimento exponencial do transporte aéreo no mundo e, principalmente no continente africano, os fenómenos ligados, entre outros aspectos, ao terrorismo, às interferências nas comunicações aéreas e às alterações climáticas, levam as autoridades internacionais que supervisionam e regulam a aviação civil, a ser cada vez mais exigentes no cumprimento dos normativos e dos procedimentos que fortalecem a segurança do transporte aéreo.

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