Lisboa
Movimentos
Nº total de movimentos por hora 38
Nº máximo aterragens e descolagens por hora 19
Nº total movimentos em 15 minutos 12
Nº máximo aterragens e descolagens em 15 minutos 10
Passageiros
Nº Total de passageiros chegada 4 000 pax/hora
Nº Total de passageiros partida 4 000 pax/hora
Porto
Movimentos
Nº total de movimentos por hora 20
Nº máximo aterragens e descolagens por hora 10
Nº total movimentos em 15 minutos 7
Nº máximo aterragens e descolagens em 15 minutos 7
Passageiros
Nº Total de passageiros chegada 2 200 pax/hora
Nº Total de passageiros partida 2 200 pax/hora
É da responsabilidade das entidades aeroportuárias:
Programar e coordenar com outras unidades funcionais a utilização de infra-estruturas e equipamentos aeroportuários.
Promover a execução das missões atribuídas à exploração dos terminais, nomeadamente, assistência de tráfego, controlo de transportadores de bagagens e das portas de embarque, controlo de segurança aduaneira e de fronteira e controlo e disciplina da movimentação nas aerogares, de passageiros e suas bagagens, tripulações e outras pessoas.
Efectuar a programação diária da utilização das infra-estruturas e/ou equipamentos aeroportuários e proceder a eventuais ajustamentos de acordo com as últimas informações recebidas, nomeadamente mensagens SITA e planos de voo, contribuindo para assegurar a fluidez do tráfego aéreo.
Zelar pelo controlo e segurança na área de movimento, comunicando as anomalias verificadas.
Auxiliar nas manobras de aeronaves no solo, incluindo as operações de estacionamento, tendo em conta as normas estabelecidas.
Zelar pelo cumprimento das normas de circulação e segurança de pessoas, aeronaves e outros veículos na área de movimento.
Inspeccionar a área de movimento e estabelecer nesta a necessária vigilância, de forma a assegurar os padrões e normas de segurança, estabelecidos a nível nacional e internacional.
Recolher, tratar e disponibilizar informações necessárias às operações de voo e à gestão operacional
Recolher, tratar e disponibilizar a informação necessária à facturação dos serviços prestados, à estatística de tráfego e à elaboração de indicadores de gestão operacional.
Proceder à recolha e transmissão das informações disponíveis e necessárias à segurança da operação e fluidez do tráfego na área de movimento, reportando quaisquer anomalias verificadas.
Curso de Gestão Aeroportuária
Matérias
1 -Concepção e Planeamento de Aeroportos
Introdução aos aeroportos
Estudos de localização de aeroportos
Estudos de procura de transporte aéreo
Requisitos de infra-estruturas aeroportuárias
Configuração de aeródromos
Áreas terminais e acessibilidades
Condicionantes e ordenamento do território
Estudos de alternativas
Estudos ambientais
Planos Directores de aeroportos
2 -Projecto, Construção e Manutenção de Aeroportos
Projecto de pistas e caminhos de circulação
Projecto de plataformas de estacionamento de aeronaves
Projecto de pavimentos de aeródromos
Projecto de redes de infra-estruturas de aeródromos
Projecto de aerogares
Projecto de terminais de carga
Projecto de torres de controlo
Projecto de quartéis de bombeiros
Projecto de centrais eléctricas
Pormenorização construtiva e especificações técnicas
Procedimentos de segurança em obras de aeroportos
Manutenção de pavimentos de aeródromos
Curso de Gestão do Transporte Aéreo / Aviação Civil
Matérias
Economia e Gestão do Transporte Aéreo
Direito Aéreo e Espacial
Regulação Económica do Transporte Aéreo/Aviação Civil
Operações de Voo
Economia e Gestão do Transporte Aéreo II
Planeamento e Gestão Aeroportuária
Gestão da Manutenção e Engenharia
Marketing
Handling
Aeronavegabilidade
Segurança I (Safety)
Segurança II (Security)
Controle do Tráfego Aéreo e Ajudas Rádio à Navegação
Turismo/ Transporte Aéreo
Sistemas de Gestão de pavimentos aeroportuários
Caracterização e Aplicabilidade
Cristina Isabel Cachado dos Santos Henriques Fernandes
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil
Os pavimentos aeronáuticos assumem um papel de destaque no complexo aeroportuário pela importância que têm na operacionalidade e segurança das aeronaves. A sua condição e conservação constituem uma das grandes preocupações das administrações que têm a cargo a sua gestão. Nas últimas décadas e tendo por base a experiência rodoviária, foram sendo adoptados sistemas de gestão de pavimentos como forma de organizar, sistematizar e racionalizar as actividades de conservação dos pavimentos aeronáuticos. Tendo em consideração que em Portugal a sua implementação é uma realidade recente e que os progressos feitos no desenvolvimento de sistemas de informação em termos de hardware e software; nomeadamente nos sistemas de informação geográfica; julga-se oportuno abordar a importância do uso destas ferramentas como apoio à decisão na gestão dos pavimentos e redes conexas. Neste trabalho descreveram-se a constituição e características mais comuns dos pavimentos, sistemas de drenagem e sinalização, assim como, a evolução da degradação destes elementos ao longo da sua vida útil. Foi dada especial atenção à observação dos pavimentos aeronáuticos e aos ensaios associados à sua caracterização, pela importância que têm nas operações de manutenção e gestão.
Foram introduzidos os conceitos Sistema de Gestão de Pavimentos Aeroportuários e Sistema de Informação Geográfica, com foco na importância da sua utilização para a maximização dos benefícios face aos custos tidos com operações de conservação e reabilitação.
Com o objectivo de aliar a teoria à prática, foi apresentado um caso de estudo onde o Aeroporto Internacional de Lisboa serviu de referência na integração das práticas usuais de caracterização e conservação dos pavimentos com sistemas actuais de gestão. Esta abordagem à realidade permitiu entender, não só, as reais necessidades de um aeroporto com as características de Lisboa, como, reflectir sobre os aspectos determinantes para o sucesso de implementação e operação de sistemas de gestão de pavimentos aeronáuticos
Grip Tester
O Grip Tester é um equipamento usado para medir o atrito longitudinal em contínuo de pavimentos aeronáuticos e rodoviários, cujo ensaio e metodologia são reconhecidos internacionalmente e aprovados pela ICAO e pela PIARC/ AIPCR.
O seu funcionamento obedece ao princípio de roda parcialmente bloqueada (15%), com medição a cada 10 metros das forças verticais e horizontais exercidas no pneu. O aparelho é rebocado por um veículo que dispõe de um depósito com capacidade de 400 a 500 litros de água e um dispositivo que controla a saída desta. A água é proporcionalmente lançada sobre a roda de teste à velocidade de levantamento, de modo a garantir uma espessura igual a 1 mm.
A borracha do pneu da roda teste é padronizada segundo normas internacionais (ASTM) e a forças vertical e horizontal são medidas continuamente por tensímetros (“strain gages”). Os valores médios são calculados e exibidos no computador de bordo a cada dez metros do levantamento, juntamente com os valores médios da velocidade desenvolvida pelo veículo rebocador do equipamento.