«A TAP acordou com a empresa portuguesa Urbanos a venda de 50,1% do capital da operadora de ‘handling’ Groundforce. O Grupo Urbanos, que chegou a ser dado como comprador do negócio de carga da Groundforce, assinou com a TAP um “acordo de princípio” para adquirir 50,1% do capital da empresa de assistência em terra (‘handling’). A Groundforce fica assim em condições de entregar a proposta para o concurso de atribuição de licenças de ‘handling’ nos aeroportos de Lisboa e Porto.
De acordo com comunicado conjunto da Urbanos e da TAP, a “concretização deste negócio, de que já foram informados os sindicatos representativos dos trabalhadores, está agora dependente da avaliação do Governo e do parecer da Autoridade da Concorrência” (AdC).
A venda de 50,1% da Groundforce era aliás uma imposição da AdC, que a TAP cumpre com dois anos de atraso e depois de várias revisões do prazo.
O mesmo comunicado diz ainda que esta operação “permite manter as condições de viabilização e a manutenção dos postos de trabalho da Groundforce”, que tem hoje cerca de 2.000 trabalhadores.
Contactada pelo Diário Económico, a Urbanos recusou-se a comentar o processo, o mesmo acontecendo com a TAP.
Da parte dos sindicatos, André Teives, presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), diz que as estruturas sindicais foram informadas pela administração da TAP que “a SPDH cumpriu todos os requisitos no âmbito do concurso, entregou a tempo e horas a documentação para a segunda fase do concurso” para a renovação das licenças de operação nos aeroportos de Lisboa e Porto.»
Hermínia Saraiva , artigo publicado na página de internet “Económico“
(5 Dezembro 2011)
A URBANOS
Iniciou a sua actividade em 1990, na altura, somente com a empresa CCC Transportes Urbanos, Lda., com a convicção clara de satisfazer a necessidade básica de um sector de actividade específico: o informático. Há 19 anos os sistemas informáticos eram de grandes dimensões, sendo extremamente difícil em Portugal assegurar o seu transporte com qualidade e segurança. A CCC Transportes Urbanos, Lda. fora então criada para preencher uma lacuna no mercado, alcançando desde o início a posição de líder neste segmento.
Com a evolução contínua do seu desempenho neste segmento de mercado, a empresa alarga os seus serviços nos restantes sectores de actividade, actuando hoje nos sectores de Mudanças de Habitação, Mudanças de Escritórios e Mudanças Internacionais. A partir deste momento, a empresa cresce de uma forma notável, existindo um crescimento de vendas, bem como da estrutura operacional, ao nível da armazenagem, viaturas e recursos humanos.
Em 1999 a Transportes Urbanos abre a sua primeira filial localizada no Porto, mais concretamente na Zona da Maia. Também no mesmo ano, é formada a 3ª empresa com a denominação de Planlog – Gestão e Logística, S.A. Esta empresa presta serviços de logística integrada, com especial ênfase no sector das telecomunicações móveis. É a partir deste momento que se inicia o conceito de Grupo CCC.
Em 2000 a Transportes Urbanos abre a sua 2ª filial, em Albufeira, a fim de satisfazer as necessidades de mudanças no Sul do País.
Em Dezembro de 2002, é criada a Safebox – Gestão e Custódia de Arquivo, S.A e em 2005, a Translogart – Logística de Obras de Arte, S.A. Mais recentemente, o Grupo Urbanos adquiriu a TEX- Transporte de Encomendas Expresso, S.A.. No seguimento de uma política de crescimento sustentado do Grupo, esta integração irá consolidar a oferta global da Urbanos ao nível da logística com distribuição capilar de mercadorias.
«A empresa de assistência em escala Groundforce mantém a licença para operar nos aeroportos até à atribuição de novas licenças, no âmbito de um concurso que está a decorrer, esclareceu hoje o ...